quarta-feira, 28 de abril de 2010

ping ping ping

E é assim que começa uma vida,
(n)um dia, (n)uma conversa,
(n)um olhar, (n)um beijo, (n)um amor!
Basta(!)
um pingo de audácia
um pingo de pouca vergonha!
Basta
que caia aquela pinga de chuva fresca
(n)um fim de tarde quente e húmido...
o coração bate mais depressa e
sentimos
as amarras deslizarem e
um pingo de vontade
que cresce dentro da alma, cresce tanto
que esquecemos os medos
que nos amarram todos os dias e...
ganhamos naquele momento...
ping ping ping... 
(n)um beijo sem vergonha
(n)um olhar desafiador
(n)um amor que certamente não terminaria mesmo antes de começar...
ping ping ping...
sentimos,
recordamos  e
afastamos as vezes que morremos na praia...
porque ouvimos tantas e tantas vezes
devias ter um pingo de vergonha!!!
ABAIXO os pingos... de vergonha, claro está!
VIVAM os pinga-amores
ping ping ping...
e assim (re)começa uma nova vida
(n)um olhar
(n)um fim de tarde quente e húmido
(n)um beijo sem amarras
(u)m amor que desliza até à alma e
 ping ping ping...
a praia mesmo ali!

Aperto

Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...