Do nada
E em tudo
Sentes o fim de um tempo
E o futuro no presente...
O que virá?
Quando e como será?
Fica ali aquele nó na garganta
Um burburinho no estômago
Que sobe devagar
Até ficares sem ar...
Enterra-lo com força
Entre uma tarefa e um pensamento
E meio que desaparece!
Mas...
Do nada
Volta aquele sentimento
De um futuro cada vez mais presente
E sabes que é o fim de uma era
Que há um tempo que finda
E outro que começa incerto
Certo, certo é que o desconheces....
E Recusas
Empurras
Bem pro fundo
Tudo o que ainda não sabes!
Esqueces mais um segundo
Que o dia um dia finda!...
E volta, meia volta
O nó na garganta
Reaparece!
Regressa!
É como um baque
Que te corta o ar
Que te faz desabar!...
E por dentro
Apenas resta
Uma espera intolerante
Que abafas num suspiro prolongado
De olhos bem fechados...
Mas lá continua cada vez mais perto
Esse futuro no presente
Que aperta!
E é nessa escuridão que segues
Que recusas... Impotente!
CFV
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