domingo, 19 de junho de 2011

Palavras sem sentido

                                                                                                               Quando as palavras se gastam...

Ponta do Sol- Madeira
Quando as palavras se gastam
e os sentidos ficam vazios
e o coração uma pedra
e dia após dia o sentimento
torna-se uma miragem...

"Guarda as coisas boas e deixa as más para trás!"

Eu gravei estas palavras
porque não sabia como fazê-lo
e se iria consegui-lo,
mas, desesperadamente, precisava
de guardar só as palavras cheias de sentido,
o sentimento antes de o dar como perdido,
e conseguir acreditar novamente!

A frase, tempos depois, continua cá
e eu continuo à procura de fé...
Quanto tempo mais?
Quero deixar as coisas más para trás,
simplesmente elas não me largam,
quero viver as coisas boas
e elas simplesmente não me encontram...
e o meu coração, uma pedra,
e eu não acredito
e eu não sei viver assim!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Há sempre um momento,
há sempre um instante,
há sempre um pedaço
que se desfaz
num olhar perdido
num cruzar de dedos sentido
e o momento fez-se.. desfez-se
e tudo foi apenas (n)um instante!

terça-feira, 1 de março de 2011

Palavras

Não sei como é,
é estranho...é difícil...
querer dizer, falar o que se sente
olhar em volta e ver tanta coisa bela
sentir me abençoada pelo mundo inspirador que me rodeia
e ainda assim,
Não sei como é,
sei que continua a ser difícil
mesmo quando tenho tudo para ser fácil!
Talvez viva centrada
e depois...
onde está o centro do meu mundo?
Mas porque tem que ser assim?
Não sei como é,
simplesmente nada é simples
e tudo é tão dfícil...
Não sei como é,
tem-se tudo e não se tem nada
parece, pelo menos...
É estranho... leio o que digo e sou estranha para mim
dentro de mim, comigo mesma...
Talvez porque  vivo centrada?
Apetece despegar..desconcentrar... tirar os pés do chão
seguir, seguir, seguir... para onde possa ser fácil, familiar e
sentir sentir sentir...
Não sei como é,
eu só queria dizer que as palavras fervem em mim
dentro de mim...
lutam para sair, atropelam-se e depois,
Não sei como foi,
ficaram cá todas e o que saíu foi uma catadupa de nadas
e tudo ficou tão mais igual... dificil..estranho...confuso..
parece, pelo menos...

Aperto

Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...