que vai pintando.
aqui e ali, um caminho
curvilíneo,
que estreita,
a cada pedra no sapato,
que me empurra para trás,
a cada passo,
num abismo
que se ouve ao longe...
Chama o uivo dormente
como o canto de sereia enganadora
num desconhecido que soa a escuro...
E mesmo, quando, a meio,
trilho o arco-íris
entre nuvens que raiam a luz,
dói e cega,
seca esperanças
e ao mesmo tempo
cresce em desejos,
num azul sereia
enganador...
Resta trilhar a
tempestade
e a dor
numa solidão familiar
dura de abraçar!
CFV