O cálido mês de agosto
Enche-nos de música
Que transpira noite fora
Nos bailaricos e concertos de verão
Soam dó-ré-mis ao longe
Dançam notas entre copos e amigos
Bebericam-se os sabores
Há muito conhecidos
Sem pressa, de sorriso completo,
Inspiram-se os cheiros familiares
De olhos fechados e mil vezes sonhados,
tragam-se os sabores da infância...
Sentados ali mesmo
Em barulhentas esplanadas,
Fazem nos viajar
Voltamos a passados
Que nunca deixaram de estar presentes
E a presentes memórias
Que voltam sentidas e quentes
Embalam a alma dividida
Calejada
Sedenta e imortificada pela constante saudade…
No querido mês de agosto
Voltamos a Ser raízes
E o ser que nos habita
Parece inteiro, concreto e definido!
Como se nunca mais houvesse princípio ou fim
Como se para sempre, fosse simples assim!
CFV
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
Subscrever:
Comentários (Atom)
Aperto
Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...
-
E quando o impossível é tangível? Quando o inominável é verbo E o inenarrável é grito? Quando o silêncio se veste O impossível acontece! Es...
-
Minha querida liberdade, "A cada esquina um amigo" Na madrugada mais bela Porque tantos esperaram Espreita agora, a cada esquina...
-
Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...