Secretamente,
deseja-se...
e no mais íntimo de nós vai crescendo...
e bem lá no fundo,
queremos, ai se queremos!
Começa sempre
com uma certa timidez!
Mas depois, é realidade!
Depois do depois...
pois...
é já uma certa necessidade,
uma urgência
que na impaciência,
se torna verbo num modo bastante imperativo!
Deseja-se!
Ser verbo e ter modo,
Ser tempo, presente e futuro...
Já que o passado, quer-se sempre mais- que - perfeito
bem lá trás,
escondido entre o imperfeito e uma terceira pessoa
transformada já em pronome indefinido!
Desejos expressivos
próprios de gente a apaixonar-se
num presente que constrói já
frases num tempo futuro,
que balançam entre o imperativo e o exclamativo!
Próprio de gente com sonhos
Próprio de gente que vive
com a exclamação reticente
mas que secretamente, ou, melhor, necessariamente
deseja
ser nome com um verbo
que peça sempre um complemento,
nem direto, nem indireto,
pois...
só daqueles obrigatórios,
mesmo que se chamem oblíquos!
Afinal só assim se pode
tornar a vida num adjetivo sempre no superlativo!
CFV
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
terça-feira, 21 de maio de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Aperto
Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...
-
E quando o impossível é tangível? Quando o inominável é verbo E o inenarrável é grito? Quando o silêncio se veste O impossível acontece! Es...
-
Minha querida liberdade, "A cada esquina um amigo" Na madrugada mais bela Porque tantos esperaram Espreita agora, a cada esquina...
-
Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...
Sem comentários:
Enviar um comentário