Dói me a alma toda
não sobra nem um cantinho
contorso- me de dor por dentro...
quero voltar a adormecer
e simplesmente deixar de sentir,
esquecer o que ainda está para vir...
Existir
às vezes torna-se uma doença!
Corrói
lentamente o que nos resta,
vai -se a esperança
vai -se a fé
nada muda
tudo se repete como um labirinto!
Dói saber-me assim...
dentro de mim
morreram vidas
fugiram risos...
agora,
dentro do que fui
resta o pior de mim!
Sou
o que não quero ser
não posso voltar mas
também não consigo avançar...
Estou presa dentro do que sou
vejo o monstro que há em mim,
crescer!
E,
lentamente
sente-se aquela dor avançar
e depois, é um instante:
e a luta morre
e a fé foge
e a alma afoga-se...
de repente
fica escuridão presa em mim
um adamastor volta a naufragar-me de medos
e o que resta é um imenso mar de desassossegos!
CFV
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
BATIDAS
Tenho em mim todos os defeitos do mundo
não sei por onde começar..
a meio do caminho parei
e tudo piorou
agora o nevoeiro é permanente
a minha cabeça fechou-se
desistiu
preferiu esquecer...
Mas dói saber - me assim
olhar me por dentro
e ver o coração a afundar
uma alma pequenina
cada vez mais pequenina
no meio de um coração a bater
maus pensamentos
batidas egoístas
desconfianças em uníssono...
ganha este coração desajeitado
ganha sempre este coração malfadado!
não sei por onde começar..
a meio do caminho parei
e tudo piorou
agora o nevoeiro é permanente
a minha cabeça fechou-se
desistiu
preferiu esquecer...
Mas dói saber - me assim
olhar me por dentro
e ver o coração a afundar
uma alma pequenina
cada vez mais pequenina
no meio de um coração a bater
maus pensamentos
batidas egoístas
desconfianças em uníssono...
ganha este coração desajeitado
ganha sempre este coração malfadado!
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Aperto
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E quando o impossível é tangível? Quando o inominável é verbo E o inenarrável é grito? Quando o silêncio se veste O impossível acontece! Es...
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