A minha sina
é viver assim
sem saber
quantos destinos
se cruzaram,
o que me calhou
que dor me enfeitiçou!
Não sei, ainda,
quanta saudade sentirei
quanta raiva gritarei
quantos silêncios derrubarei!
Sei pouco,
sinto muito...
Um peso- pesado, esta alma!
E volta meia volta
volta ao mesmo labirinto...
sozinha no meio destas sombras
que constroem a minha vida
caminha sem destino
mas
de olhar fixo na distância
um horizonte longínquo,
inócuo...
pequenino!
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Faltas Tu
Entre o lá e o cá fica a saudade
ficam vazios em dias longos
e frios...
É estar e não estar...
sonhar um dia
e desistir à noite...
porque "todo o mundo é composto de mudança"
e nesta coisa da distância
o que mais há e ausência e pouca constância!
Porque é ser ou não ser o cerne da questão!
Falta a certeza de uma mão
que segura todas as dúvidas certas
e muitas certezas que vêm e vão
a medo...
Falta o fim e o caminho
sempre contigo !
Basta! Já basta que seja
percorrido sempre sozinho...
ficam vazios em dias longos
e frios...
É estar e não estar...
sonhar um dia
e desistir à noite...
porque "todo o mundo é composto de mudança"
e nesta coisa da distância
o que mais há e ausência e pouca constância!
Porque é ser ou não ser o cerne da questão!
Falta a certeza de uma mão
que segura todas as dúvidas certas
e muitas certezas que vêm e vão
a medo...
Falta o fim e o caminho
sempre contigo !
Basta! Já basta que seja
percorrido sempre sozinho...
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Distante mente
Que bem cantas
a saudade
a distância
como que, enganas a dor
e fazes desaparecer este torpor!
Cantas a saudade
e ela entra de mansinho!
Ouço-a,
devagarinho,
entranha-se
mas depois, já sei como é:
é com gana que ganha
pedaços do que sou e do que fui
abraça-me a alma,
e por lá permanece!
Não sobra um canto que seja,
afinal, quem melhor a conhece?
Entre nós não há vergonhas ou pudores,
cantos obscuros, quanto mais obscuridades...
só ela consegue destruir todos os muros
edificados de medos e de saudades!
Saudade cantada
companheira presente
esta constante ausência anunciada!
Uma premonição que vem, sempre de longe,
teimosamente e sempre de longe...
Soa a uma nostalgia adormecida
a uma imensidão que vai e vem ao sabor das ondas...
e faz correr lágrimas salgadas
só de pensar que vai voltar...
o mar
o longe,
a saudade e a solidão
de dias e noites à espera de poder regressar!
a saudade
a distância
como que, enganas a dor
e fazes desaparecer este torpor!
Cantas a saudade
e ela entra de mansinho!
Ouço-a,
devagarinho,
entranha-se
mas depois, já sei como é:
é com gana que ganha
pedaços do que sou e do que fui
abraça-me a alma,
e por lá permanece!
Não sobra um canto que seja,
afinal, quem melhor a conhece?
Entre nós não há vergonhas ou pudores,
cantos obscuros, quanto mais obscuridades...
só ela consegue destruir todos os muros
edificados de medos e de saudades!
Saudade cantada
companheira presente
esta constante ausência anunciada!
Uma premonição que vem, sempre de longe,
teimosamente e sempre de longe...
Soa a uma nostalgia adormecida
a uma imensidão que vai e vem ao sabor das ondas...
e faz correr lágrimas salgadas
só de pensar que vai voltar...
o mar
o longe,
a saudade e a solidão
de dias e noites à espera de poder regressar!
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Aperto
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E quando o impossível é tangível? Quando o inominável é verbo E o inenarrável é grito? Quando o silêncio se veste O impossível acontece! Es...
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Minha querida liberdade, "A cada esquina um amigo" Na madrugada mais bela Porque tantos esperaram Espreita agora, a cada esquina...
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