Palavras pequenas e silenciosas
perdidas e soltas
entre dois olhares desencontrados!
Palavras presas
às convenções, aos medos...
Palavras- prisões,
barreiras edificadas
em silêncios gritantes!
em silêncios gritantes!
Constante sufoco entre soluços
silêncios que gritam e nos prendem
dentro do que não queremos ser
mas dentro do que somos!
dentro do que não queremos ser
mas dentro do que somos!
Palavras que vão passando da hora,
palavras que vão e não voltam
palavras inacabadas,
que provocam ,
que matam como espadas,
que matam como espadas,
trespassam muros
erguem ruínas
e para tudo isto
bastam palavras..
pequeninas...
Não passamos de desejos frustrados
de palavras surdas-mudas...
Erróneas palavras
vagueando entre almas condenadas
que só conhecem a certeza do silêncio
e nessa certeza
pairam como mortos-vivos
pairam como mortos-vivos
cheias de gritos mudos e quietos!
CFV
CFV
