" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
terça-feira, 7 de março de 2017
Mar salgado de medos
Aqui se encerram paredes
com certezas
ora de outrora
ora de outros
portas esguias
erguidas,
ripa a ripa,
na incerteza atrás de incerteza...
ficaram assim
altas a perder de vista...
O olhar procura
anseia uma saída
e dele só raios
de uma esperança fugidia
queimam sonhos
incendeiam dores
e, no fim, são cinzas
raivas incompreendidas
que por aqui ficaram
que por aqui se encerraram...
Os dias são inúteis
a vida apertada
o tempo foi espremido
neste corpo minúsculo
cada vez mais inerte
cada vez mais invólucro
cada vez mais vazio
um rio parado
pedra que se desfez
num mar salgado de medos...
CFV
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