quinta-feira, 27 de abril de 2017

Moer a vida

Há por aí uma brisa
quase não se ouve,
que parece,
passa despercebida...

Há por aí um rumor
quase não se sente,
que parece
moinho de vento
mas mói...

Há por aí perfume
quase não se vê
que paira
aqui e ali
sem parar
joga às escondidas
vencendo -nos,
a nós gente perdida...

Deixámos de ouvir
deixamos de sentir
rodopiamos
sem saber ver
numa constante procura do ter
sem entender
que assim
só sairemos invisíveis!

CFV

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