domingo, 30 de junho de 2019

Suspensa

Olho suspensa
Pela janela
Procuro respostas entre
Este infinito de nuvens
Que me trazem apenas
Um horizonte perdido
Um brilho que me diz
Que nada é concreto ou definido!
Suspensa é como vivo
Intensa na tua ausência!
Dizem me que brilhas em mim
Que vives dentro do que sou...
É assim um gesto de esperança
Eu sei
Mas quem me dera
Saber que o tempo voltou
Ao tempo que era Nosso
Ao tempo que vivias comigo,Nos encontros e reencontros,
Na saudade da distância e nas despedidas!

Que não há nada que pague
O teu abraço
O teu sorriso
As nossas lágrimas contidas
As tuas e as minhas zangas...
Ai!! O que eu dava para mais uma chatice
Mais mil casmurrices
E no fim, sempre uma lição de vida!!
Não há esperança que ganhe
A esta tua inesperada partida!
Não há gesto
Que devolva o que perdi com a tua ida
Não há horizonte
Que me tire este suspiro triste
Com que agora respiro!
CFV

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