É o inexplicável
tantas e tantas vezes
a acontecer
É o metafísico
que só a alma conseguiria entender
Mal de mim
que me habito vazia
De tantas almas que conheci
ficou-me este invólucro
subtilmente abandonado
De tanta sede de viver
sequei o que havia em mim
Ficaram-me estes dias
longos e vazios
de semblante carregado
que rasgo com um sorriso forçado
Resto eu
ser inexplicável
sem alma que me vista
esta busca por entender
esta fome de acontecer!
CFV

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