terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fins de tarde

São sonhos
que queimam
os olhares
que congelam
o momento...

Instante
que muda tudo...

E sem parar
a vida voa
num impulso picado
a rasar o sol e a lua
numa aproximação
impossível
tornada real
pela imaginação...

Feita de castelos de areia
e de fins de tarde a escaldar
e de uma vontade indefinida
de juntar
a pele e o mar
num sentido só
num misto
de medos e ousadias
guardados e perdidos
num sem fim de mundo
que teimam, agora, em acordar!

Respira fundo e descompassado,
coração imprevisível,
volta à vida que já sabes, incerta
certo de que a viverás
sempre
em manhãs submersas
em noites fugazes
e que a ti, só pode pertencer o luar
quando, caprichoso, decidir brilhar!

CFV




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