E é tão difícil sentir este Medo
Que é meu
Que é teu
Que é nosso
Todo num só...
É um Monstro que assusta baixinho
E que grita no silêncio de hora a hora
Noite fora
E de madrugada
Acorda de sobressalto
Num susto sem fim...
Morde aqui e ali
Sem deixar esquecer
Esta dor gélida que
Abocanha sem piedade
A esperança
A espreitar
A lembrar que
Sem ti,
Só há escuro
Sem nós,
não há memória
Nem sei o que perdura...
Sem ti,
não existo
Sem nós,
Nada importa
Não há saída
Só procura
Pela porta
Que te encontre
Que nos encontre
do lado de cá
No nosso abraço
Eu e tu e o teu regaço...
Que é meu
Que é teu
Que é nosso
Todo num só...
É um Monstro que assusta baixinho
E que grita no silêncio de hora a hora
Noite fora
E de madrugada
Acorda de sobressalto
Num susto sem fim...
Morde aqui e ali
Sem deixar esquecer
Esta dor gélida que
Abocanha sem piedade
A esperança
A espreitar
A lembrar que
Sem ti,
Só há escuro
Sem nós,
não há memória
Nem sei o que perdura...
Sem ti,
não existo
Sem nós,
Nada importa
Não há saída
Só procura
Pela porta
Que te encontre
Que nos encontre
do lado de cá
No nosso abraço
Eu e tu e o teu regaço...
A rotina quer- se a de sempre Mas o vazio
É um poço sem fim
É água parada que aumenta
E eu cada vez mais submersa...
Olho- te de olhos impotentes
Murmuro súplicas
E tudo o que me apetece fazer
É agarrar te sem nunca te perder
Porque talvez assim
Nada te arranque de ao pé de mim e...
Num abraço sem fim
quem sabe te curasse
E te fizesse ficar para sempre
Eu e tu e o teu regaço...
E seguem as voltas do costume
Na tentativa de dar sentido
Às mil e uma dúvidas que cercam mas...
Aos poucos vence este Medo
Aos poucos este Monstro cresce
E dentro do que me resta
Grito num grito mudo
Este desespero que me quebra
Fecho os olhos numa fé tamanha
Choro como quem reza
Faço figas e numa prece
Nunca desejei tanto o fim de um pesadelo!
Na tentativa de dar sentido
Às mil e uma dúvidas que cercam mas...
Aos poucos vence este Medo
Aos poucos este Monstro cresce
E dentro do que me resta
Grito num grito mudo
Este desespero que me quebra
Fecho os olhos numa fé tamanha
Choro como quem reza
Faço figas e numa prece
Nunca desejei tanto o fim de um pesadelo!
Que eu não me sei sem ti!
Que sem ti, que será de nós?
Que sem nós a minha alma desfalece...
Que sem ti, que será de nós?
Que sem nós a minha alma desfalece...
Seguem os dias marejados de lágrimas
Que se misturam com sorrisos tristes
Numa tentativa de trazer à vida
Uma normalidade que não aparece...
Que se misturam com sorrisos tristes
Numa tentativa de trazer à vida
Uma normalidade que não aparece...
CFV
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