Corre corre sem parar
rio invernoso
que se atropela choroso
em pedras
e redemoinhos...
Tempo imparável
com uma vontade indomável
sempre com pressa de chegar
a qualquer lugar...
Corre corre como se nada importasse,
como se qualquer leito fosse
bom para repousar!...
Vida efémera
vivida sem tempo
como se não soubéssemos que
nada é eterno...
E no fim de tudo
que é já ali
vemos o que perdemos...
Fica, essa sim e para sempre,
a saudade que traz
a Saudade das saudades...
a Saudade de todas as formas e feitios...
Saudades mil
de um tempo
que como nós é já senil...
Saudade que
corre lado a lado
com aquele tempo
cruel
efémero
antigo...
E dói tanto esta Saudade
que em nós repousa...
Fica no olhar
Resta em cada gesto
Dói em cada abraço por dar...
CFV
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
domingo, 13 de abril de 2014
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Aperto
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