terça-feira, 1 de abril de 2014

Um poema sobre a fé...a minha...

E depois da ribalta
fica só o som das luzes
fica o escuro e o silêncio
e... em alta,
já só mesmo o burburinho,
que, bem baixinho,
percorre sons e cheiros,
rostos e mãos cheias,
sorrisos copiosos e
silêncios nervosos,
amigos e conhecidos,
todos tão bem-vindos!

Um tempo que agora corre...
devagarinho...
numa mão cheia de emoções
de um dia eterno de sensações...

E esta alma insegura
renasceu
e agora sei de mim,
e dentro de mim
tudo o que era escuro
se acendeu!

Esta alma,
banco de jardim
chama agora para ela
memórias sem fim!
Crescem novas
e ressuscitam velhas,
porque almas
é que mais há dentro de mim!
Deixo-as viver
intemporais...
Deixo-as conviver
em memórias mortais...
E ao olhá-las um pouco mais
prolongo-as,
saboreio-as
uma a uma
antes de as deixar morrer!
Quem sabe...
talvez amanhã elas possam
voltar a nascer!

CFV



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