Entre mundos que me cercamresisto eu
incerta do que sou
feita tantas e tantas vezes
do que não chegou...
Insisto eu
nas perguntas sem resposta
no tempo ambíguo
que, urgente, trilho sem pressas...
Digo eu!
Mas pouco sei desses mundos invasivos
e do meu só o sei dividido
entre o tudo ou nada
entre o que é
e o que se sonhou...
Mas mesmo perdido
no meu mundo
não entram outros...
que para vazios,
chegam-me os meus
que para inquiridos,
bastam-me as inquietações
que me nascem e morrem
em cada alma que me desfaz
a cada voz que calo ou grito!
Posso ser partida
mas não sou mentira
posso ser sozinha
mas não sou corrompida
posso ser errada,
(posso não, sou!)
Mas esta é a minha estrada
perfeita para me perder
curvada só por crer
as pedras, são castelos erigidos,
minhas,
entre sonhos e castigos,
meus,
entre o ir ou não ir,
verdades
de um mundo só meu
que é tão somente a minha morada!
CFV
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