num grito impotente
num momento incontrolável
porque o mundo
à tua volta
está tão doente...
Quebram o silêncio
murmuram-te torturas
calam agruras
e olhares intratáveis
que mesmo
podendo ser fugazes
te espetam certeiros
como facas cegas
atiradas com pontaria!
Ao desbarato
a bradar ridículos
ecoam num infinito,
usadas como armas
atacam vazias
as palavras malditas!
Perduram na alma
inquietam as mãos
e devolvem injustiças
quando na boca
moram venenos
dignos de uma língua viperina!
Era calá-las
amordaçá-las
até virarem
moribundas
em agonia
solidão...
Só que Não!!!
Gritam-te dias e dias a fio
palavras que espelham almas
empertigadas
de razões personificadas
em maldades egoístas
que só trazem infelicidades!
CFV
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