terça-feira, 21 de julho de 2015

Até já

Um até já
dói menos ao dizer
mas arrepia
no olhar que não quer ver
e fica este friozinho
a tremer
de peito feito
numa dor de tamanho igual!

A mão que não quer dar o braço a torcer
a lágrima que luta para não se desprender
naquele abraço sentido
de um até já,
num fio de voz...perdido
a deixar escapar o que soa a despedida!

Porque o tempo é lento
entre gente que mora cá dentro!

É a fugir e a fingir
o que se sente
que a vida vai por aí
e é aí que seremos para sempre!

CFV





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