uiva o vento...
bem dentro do que me constrói
numa desconstrução nascida comigo
desde sempre e para sempre...
hábito que me habita
desde que me sinto!
Desesperado
grita o vento...
como se ninguém o ouvisse mas...
precisasse com a urgência
de quem tem pouco tempo
para dizer tanto!!
Murmura,
desistente...
cada vez mais longe
numa solidão urgente
porque o mundo teima em não ouvir
e o que sente
prefere deixar morrer
em surdina
no silêncio
de quem vive adormecido
a perder,
sem compreender ou sem olhar com ouvidos de gente
numa última tentativa que a vida
não siga vazia..
CFV
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