Em jeito de despedida
vagueiam olhos meus
por paisagens mutantes
e ainda assim me parecem eternas…
Acompanham –me, desde sempre,
em repetições constantes
numa solidão muda…
Minha...só minha!
É minha, sim, esta terra que me desespera
em mais uma corrida de que é feita a vida…
Somos uma
num para sempre
que sempre se repetirá
entre estas e outras
constantes voltas
que me cantam ao ouvido
e me embalam em jeito de despedida…
Mais uma…
E o olhar perdido
que vagueou
volta partido
desesperado
por um abraço cheio
pelo teu regaço
que me fez quem sou…
e sem ele me sinto meia
ora vazia,
ora inteira…
Já é sem jeito
que esta alma resiste
num coração distante
onde a saudade construiu muros,
sonhos e lonjuras…
E entre a ilha – meu porto de abrigo
E tu, ó Terra de gente minha
espero pela volta
que me fará voltar a ti e a mim!
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