Num momento a primavera anunciada.
o sol que brilha sorridente por entre folhas e flores
um despontar de esperanças e sonhos como se o hoje fosse para sempre...
Mas o para sempre não passa de um desfado, de emotivas promessas!
Desfaz-se em pedaços de nadas que até pareceram tudo..
Porque o amanhã será sempre uma montanha
de emoções, sensações e contradições que confundem realidades e corações!
Num instante aquela primavera
não passou de um anúncio
que não se cumpriu...
um hoje que se partiu...
um sonho...
pedaços de uma sensação que, em tempos pareceu, uma realidade...
para sempre!
CFV
" A intensidade da tempestade é inversamente proporcional ao tamanho do corpo!"
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Sinas
A minha sina
é viver assim
sem saber
quantos destinos
se cruzaram,
o que me calhou
que dor me enfeitiçou!
Não sei, ainda,
quanta saudade sentirei
quanta raiva gritarei
quantos silêncios derrubarei!
Sei pouco,
sinto muito...
Um peso- pesado, esta alma!
E volta meia volta
volta ao mesmo labirinto...
sozinha no meio destas sombras
que constroem a minha vida
caminha sem destino
mas
de olhar fixo na distância
um horizonte longínquo,
inócuo...
pequenino!
é viver assim
sem saber
quantos destinos
se cruzaram,
o que me calhou
que dor me enfeitiçou!
Não sei, ainda,
quanta saudade sentirei
quanta raiva gritarei
quantos silêncios derrubarei!
Sei pouco,
sinto muito...
Um peso- pesado, esta alma!
E volta meia volta
volta ao mesmo labirinto...
sozinha no meio destas sombras
que constroem a minha vida
caminha sem destino
mas
de olhar fixo na distância
um horizonte longínquo,
inócuo...
pequenino!
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Faltas Tu
Entre o lá e o cá fica a saudade
ficam vazios em dias longos
e frios...
É estar e não estar...
sonhar um dia
e desistir à noite...
porque "todo o mundo é composto de mudança"
e nesta coisa da distância
o que mais há e ausência e pouca constância!
Porque é ser ou não ser o cerne da questão!
Falta a certeza de uma mão
que segura todas as dúvidas certas
e muitas certezas que vêm e vão
a medo...
Falta o fim e o caminho
sempre contigo !
Basta! Já basta que seja
percorrido sempre sozinho...
ficam vazios em dias longos
e frios...
É estar e não estar...
sonhar um dia
e desistir à noite...
porque "todo o mundo é composto de mudança"
e nesta coisa da distância
o que mais há e ausência e pouca constância!
Porque é ser ou não ser o cerne da questão!
Falta a certeza de uma mão
que segura todas as dúvidas certas
e muitas certezas que vêm e vão
a medo...
Falta o fim e o caminho
sempre contigo !
Basta! Já basta que seja
percorrido sempre sozinho...
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Distante mente
Que bem cantas
a saudade
a distância
como que, enganas a dor
e fazes desaparecer este torpor!
Cantas a saudade
e ela entra de mansinho!
Ouço-a,
devagarinho,
entranha-se
mas depois, já sei como é:
é com gana que ganha
pedaços do que sou e do que fui
abraça-me a alma,
e por lá permanece!
Não sobra um canto que seja,
afinal, quem melhor a conhece?
Entre nós não há vergonhas ou pudores,
cantos obscuros, quanto mais obscuridades...
só ela consegue destruir todos os muros
edificados de medos e de saudades!
Saudade cantada
companheira presente
esta constante ausência anunciada!
Uma premonição que vem, sempre de longe,
teimosamente e sempre de longe...
Soa a uma nostalgia adormecida
a uma imensidão que vai e vem ao sabor das ondas...
e faz correr lágrimas salgadas
só de pensar que vai voltar...
o mar
o longe,
a saudade e a solidão
de dias e noites à espera de poder regressar!
a saudade
a distância
como que, enganas a dor
e fazes desaparecer este torpor!
Cantas a saudade
e ela entra de mansinho!
Ouço-a,
devagarinho,
entranha-se
mas depois, já sei como é:
é com gana que ganha
pedaços do que sou e do que fui
abraça-me a alma,
e por lá permanece!
Não sobra um canto que seja,
afinal, quem melhor a conhece?
Entre nós não há vergonhas ou pudores,
cantos obscuros, quanto mais obscuridades...
só ela consegue destruir todos os muros
edificados de medos e de saudades!
Saudade cantada
companheira presente
esta constante ausência anunciada!
Uma premonição que vem, sempre de longe,
teimosamente e sempre de longe...
Soa a uma nostalgia adormecida
a uma imensidão que vai e vem ao sabor das ondas...
e faz correr lágrimas salgadas
só de pensar que vai voltar...
o mar
o longe,
a saudade e a solidão
de dias e noites à espera de poder regressar!
sábado, 22 de junho de 2013
Labirintos de mim
Dói me a alma toda
não sobra nem um cantinho
contorso- me de dor por dentro...
quero voltar a adormecer
e simplesmente deixar de sentir,
esquecer o que ainda está para vir...
Existir
às vezes torna-se uma doença!
Corrói
lentamente o que nos resta,
vai -se a esperança
vai -se a fé
nada muda
tudo se repete como um labirinto!
Dói saber-me assim...
dentro de mim
morreram vidas
fugiram risos...
agora,
dentro do que fui
resta o pior de mim!
Sou
o que não quero ser
não posso voltar mas
também não consigo avançar...
Estou presa dentro do que sou
vejo o monstro que há em mim,
crescer!
E,
lentamente
sente-se aquela dor avançar
e depois, é um instante:
e a luta morre
e a fé foge
e a alma afoga-se...
de repente
fica escuridão presa em mim
um adamastor volta a naufragar-me de medos
e o que resta é um imenso mar de desassossegos!
CFV
não sobra nem um cantinho
contorso- me de dor por dentro...
quero voltar a adormecer
e simplesmente deixar de sentir,
esquecer o que ainda está para vir...
Existir
às vezes torna-se uma doença!
Corrói
lentamente o que nos resta,
vai -se a esperança
vai -se a fé
nada muda
tudo se repete como um labirinto!
Dói saber-me assim...
dentro de mim
morreram vidas
fugiram risos...
agora,
dentro do que fui
resta o pior de mim!
Sou
o que não quero ser
não posso voltar mas
também não consigo avançar...
Estou presa dentro do que sou
vejo o monstro que há em mim,
crescer!
E,
lentamente
sente-se aquela dor avançar
e depois, é um instante:
e a luta morre
e a fé foge
e a alma afoga-se...
de repente
fica escuridão presa em mim
um adamastor volta a naufragar-me de medos
e o que resta é um imenso mar de desassossegos!
CFV
sexta-feira, 14 de junho de 2013
BATIDAS
Tenho em mim todos os defeitos do mundo
não sei por onde começar..
a meio do caminho parei
e tudo piorou
agora o nevoeiro é permanente
a minha cabeça fechou-se
desistiu
preferiu esquecer...
Mas dói saber - me assim
olhar me por dentro
e ver o coração a afundar
uma alma pequenina
cada vez mais pequenina
no meio de um coração a bater
maus pensamentos
batidas egoístas
desconfianças em uníssono...
ganha este coração desajeitado
ganha sempre este coração malfadado!
não sei por onde começar..
a meio do caminho parei
e tudo piorou
agora o nevoeiro é permanente
a minha cabeça fechou-se
desistiu
preferiu esquecer...
Mas dói saber - me assim
olhar me por dentro
e ver o coração a afundar
uma alma pequenina
cada vez mais pequenina
no meio de um coração a bater
maus pensamentos
batidas egoístas
desconfianças em uníssono...
ganha este coração desajeitado
ganha sempre este coração malfadado!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Início
Há momentos
em que gostaríamos de vivê-los na pele de outros
pelos outros...
Hoje queria estar aí, por ti,
em vez de ti!
Era acreditar na magia
fechar os olhos com força e
fazer o tempo voltar atrás,
apagar este presente
enquanto ainda era só um futuro...
Hoje e sempre
estou
penso
e sinto contigo...
dói não poder ser mais...
CFV
em que gostaríamos de vivê-los na pele de outros
pelos outros...
Hoje queria estar aí, por ti,
em vez de ti!
Era acreditar na magia
fechar os olhos com força e
fazer o tempo voltar atrás,
apagar este presente
enquanto ainda era só um futuro...
Hoje e sempre
estou
penso
e sinto contigo...
dói não poder ser mais...
CFV
terça-feira, 21 de maio de 2013
Secretamente
Secretamente,
deseja-se...
e no mais íntimo de nós vai crescendo...
e bem lá no fundo,
queremos, ai se queremos!
Começa sempre
com uma certa timidez!
Mas depois, é realidade!
Depois do depois...
pois...
é já uma certa necessidade,
uma urgência
que na impaciência,
se torna verbo num modo bastante imperativo!
Deseja-se!
Ser verbo e ter modo,
Ser tempo, presente e futuro...
Já que o passado, quer-se sempre mais- que - perfeito
bem lá trás,
escondido entre o imperfeito e uma terceira pessoa
transformada já em pronome indefinido!
Desejos expressivos
próprios de gente a apaixonar-se
num presente que constrói já
frases num tempo futuro,
que balançam entre o imperativo e o exclamativo!
Próprio de gente com sonhos
Próprio de gente que vive
com a exclamação reticente
mas que secretamente, ou, melhor, necessariamente
deseja
ser nome com um verbo
que peça sempre um complemento,
nem direto, nem indireto,
pois...
só daqueles obrigatórios,
mesmo que se chamem oblíquos!
Afinal só assim se pode
tornar a vida num adjetivo sempre no superlativo!
CFV
deseja-se...
e no mais íntimo de nós vai crescendo...
e bem lá no fundo,
queremos, ai se queremos!
Começa sempre
com uma certa timidez!
Mas depois, é realidade!
Depois do depois...
pois...
é já uma certa necessidade,
uma urgência
que na impaciência,
se torna verbo num modo bastante imperativo!
Deseja-se!
Ser verbo e ter modo,
Ser tempo, presente e futuro...
Já que o passado, quer-se sempre mais- que - perfeito
bem lá trás,
escondido entre o imperfeito e uma terceira pessoa
transformada já em pronome indefinido!
Desejos expressivos
próprios de gente a apaixonar-se
num presente que constrói já
frases num tempo futuro,
que balançam entre o imperativo e o exclamativo!
Próprio de gente com sonhos
Próprio de gente que vive
com a exclamação reticente
mas que secretamente, ou, melhor, necessariamente
deseja
ser nome com um verbo
que peça sempre um complemento,
nem direto, nem indireto,
pois...
só daqueles obrigatórios,
mesmo que se chamem oblíquos!
Afinal só assim se pode
tornar a vida num adjetivo sempre no superlativo!
CFV
quinta-feira, 16 de maio de 2013
coração
Dei-to....já é teu
não há volta a dar
não há como voltar atrás...
também...não quero mais esse tempo
em que o meu coração
era de um vazio tamanho...
e eu sem saber!
Já não sei como pude viver
assim com tanto para te dar
e tu, longe, até do meu olhar!
Toma é teu!
Conhece-o, entende-o!
Cuida dele para que o possas chegar a amar!
Ele tem recantos e encantos tamanhos,
Ele tem a escuridão...que espera pela tua luz,
brilhos que brilham só à luz do teu encanto
ele tem felicidades que, contigo, só contigo,
insiste em realizar,
ele tem segredos para ti, só para ti,
ele tem sentidos tantas vezes sem sentido algum,
ele tem sentires quase sempre exacerbados
à espera de sentir a calma desse nosso lugar comum
que nos espera em cada abraço, em cada "gosto -te tanto"!
Ele tem ganas de viver um grande AMOR!
É teu!
(De mim para ti!)
não há volta a dar
não há como voltar atrás...
também...não quero mais esse tempo
em que o meu coração
era de um vazio tamanho...
e eu sem saber!
Já não sei como pude viver
assim com tanto para te dar
e tu, longe, até do meu olhar!
Toma é teu!
Conhece-o, entende-o!
Cuida dele para que o possas chegar a amar!
Ele tem recantos e encantos tamanhos,
Ele tem a escuridão...que espera pela tua luz,
brilhos que brilham só à luz do teu encanto
ele tem felicidades que, contigo, só contigo,
insiste em realizar,
ele tem segredos para ti, só para ti,
ele tem sentidos tantas vezes sem sentido algum,
ele tem sentires quase sempre exacerbados
à espera de sentir a calma desse nosso lugar comum
que nos espera em cada abraço, em cada "gosto -te tanto"!
Ele tem ganas de viver um grande AMOR!
É teu!
(De mim para ti!)
terça-feira, 14 de maio de 2013
3
Para ti, para nós, hoje partilho o que a alma me diz:
A distância não vence só traz mais vontade(s)!
Por isso Hoje continua a crescer o que pacientemente plantaste!
É sentir-te intensamente e ao mesmo tempo seres o meu tónico de fins de tardes distantes...
E é precisamente nessa distância que os teus braços me envolvem sempre que me deito e acordo...
entre nós sei que há um oceano ... de sentimentos que fazem cada vez mais sentido, um oceano que te traz cada vez mais presente em mim! O caminho é ainda curto mas promissor!
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
NO MUSIC
Há momentos que simplesmente não têm banda sonora
Há momentos demasiados crus
demasiado reais...
não ganham o direito a uma música sequer
parece não haver música
que fale, grite ou chore momentos desses...
fica o silêncio
fica a escuridão
suspende-se a vida
sustém se a respiração...
espera-se...
deseja-se...
que passe,
antes que seja preciso mais uma lufada de ar
antes que tenhamos, mesmo assim, de avançar!
Há momentos demasiados crus
demasiado reais...
não ganham o direito a uma música sequer
parece não haver música
que fale, grite ou chore momentos desses...
fica o silêncio
fica a escuridão
suspende-se a vida
sustém se a respiração...
espera-se...
deseja-se...
que passe,
antes que seja preciso mais uma lufada de ar
antes que tenhamos, mesmo assim, de avançar!
quinta-feira, 11 de abril de 2013
LOVE
Encontram-se amores de todas as cores
olhares fugazes que nos podem até fazer sentir uma certa paz...
Mas um arco-íris só fica completo quando encontramos
um amor com a cor
que nos combine
que nos sirva,
um amor à nossa medida,
e que nos caiba de forma sentida!
Difícil e certo
é quando encontramos esse amor cheio de cor
nem muito grande nem muito pequeno,
o nosso número,
a nossa etiqueta
o nosso arco-iris!
CFV
sexta-feira, 5 de abril de 2013
DE VOLTA :-/
Dias vazios
que cortam a alma em mil,
recomeçam...
vence a saudade
a distância
a dúvida...
entra em nós um vento frio
que gela o coração
o sangue é apenas um fio,
afinal...
deixou lá
o que o aquecia...
e já só há lugar para as lágrimas...
as únicas que ficam depois
de mais uma chegada
nunca desejada!
CFV
que cortam a alma em mil,
recomeçam...
vence a saudade
a distância
a dúvida...
entra em nós um vento frio
que gela o coração
o sangue é apenas um fio,
afinal...
deixou lá
o que o aquecia...
e já só há lugar para as lágrimas...
as únicas que ficam depois
de mais uma chegada
nunca desejada!
CFV
segunda-feira, 18 de março de 2013
UM DIA
Finalmente!- Grita-se!
Sorriem os olhos
e o tempo que insiste passar...
devagar,
aperta a alma!
O coração, tonto,
bate acelerado porque sente
o caminho a encurtar,
porque sabe que
no fim está
o que se esperou segundo a segundo
o que se desejou dia após dia!
Finalmente! - ecoa um murmurar antigo!
Finalmente o fim que volta a ser um recomeço....
Quase se pode tocar
o sonho torna-se real
cada vez mais perto
de voltar a sentir uma chegada
e ao fechar os olhos, sente-se já o cheiro
de uma Primavera anunciada!
CFV
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Alma minha
" Procuras obstáculos em vez de procurares magia"...
Deixa - se de acreditar, deve ser isso...
deixa-se de esperar...
e quando ela bate à porta nem a reconhecemos
nem a vemos e viramos costas como que a um engano...
descobrimos em quem nos tornámos
e não é bonito de se ver o que deixámos:
afinal o passado não ficou lá atrás,
vai e vem para o presente em ondas de medos por vencer!
nem acreditamos mais
tudo se repete dentro de nós...
ninguém parece entender o quanto isso faz doer
ninguém parece saber como é isso de descobrir obstáculos,
criá-los, talvez, porque foi assim que reaprendemos a viver...
a magia era saber que ao nosso lado quer estar
quem compreenda que sentir não são lamentos
que o passado é uma luta do presente
e que acima de tudo lamentamos
que a vida seja feita de enganos e desenganos!
Deixa - se de acreditar, deve ser isso...
deixa-se de esperar...
e quando ela bate à porta nem a reconhecemos
nem a vemos e viramos costas como que a um engano...
descobrimos em quem nos tornámos
e não é bonito de se ver o que deixámos:
afinal o passado não ficou lá atrás,
vai e vem para o presente em ondas de medos por vencer!
nem acreditamos mais
tudo se repete dentro de nós...
ninguém parece entender o quanto isso faz doer
ninguém parece saber como é isso de descobrir obstáculos,
criá-los, talvez, porque foi assim que reaprendemos a viver...
a magia era saber que ao nosso lado quer estar
quem compreenda que sentir não são lamentos
que o passado é uma luta do presente
e que acima de tudo lamentamos
que a vida seja feita de enganos e desenganos!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Confissões III
Há dias sonhei com todos os meus medos
o coração apertou-se, senti que as lágrimas corriam alma afora, soluçantes...
cerrei os dentes, virei-me e revirei-me ,
mas estavam lá todos os meus medos a cortar-me em pedacinhos uma vez mais ...
a alma estilhaçou-se e eu senti-a aos cacos...
deixei de existir há muito... percebi...
afoguei porque deixei -me afogar uma e outra vez...
naquela noite revivi más sensações...
acordei com o coração pequenino e uma imensa vontade de
simplesmente, por ali ficar, muda, inerte, insensível!
não queria ter sentido!
Mas depois percebi,
não adormecemos como sempre...
e quando não adormecemos juntos, os medos voltam a povoar a minha alma e transformo-me num náufrago no meio de uma onda gigante, à espera do último fôlego até que os olhos se fechem!
não adormecemos no mesmo sonho, abraçados, sonhadores, animados pela esperança de que a distância nada impõem, nada tira....
não adormecemos com a carícia de dois apaixonados,
faltaste ao meu aconchego, senti frio desde que me deitei...
percebi que mais nada poderá ser igual
que por mais que os medos existam
tu és o meu porto seguro e
já não te posso afastar mais de mim
tu és a paz que finalmente encontrei!
o coração apertou-se, senti que as lágrimas corriam alma afora, soluçantes...
cerrei os dentes, virei-me e revirei-me ,
mas estavam lá todos os meus medos a cortar-me em pedacinhos uma vez mais ...
a alma estilhaçou-se e eu senti-a aos cacos...
deixei de existir há muito... percebi...
afoguei porque deixei -me afogar uma e outra vez...
naquela noite revivi más sensações...
acordei com o coração pequenino e uma imensa vontade de
simplesmente, por ali ficar, muda, inerte, insensível!
não queria ter sentido!
Mas depois percebi,
não adormecemos como sempre...
e quando não adormecemos juntos, os medos voltam a povoar a minha alma e transformo-me num náufrago no meio de uma onda gigante, à espera do último fôlego até que os olhos se fechem!
não adormecemos no mesmo sonho, abraçados, sonhadores, animados pela esperança de que a distância nada impõem, nada tira....
não adormecemos com a carícia de dois apaixonados,
faltaste ao meu aconchego, senti frio desde que me deitei...
percebi que mais nada poderá ser igual
que por mais que os medos existam
tu és o meu porto seguro e
já não te posso afastar mais de mim
tu és a paz que finalmente encontrei!
Confissões II
Sabes que ontem cometemos uma loucura? E eu...acedi!!! Não há juízo nesta cabeça...
aliás, na cabeça há...mas o coração... ganhou uma vontade própria que já não controlo! SIM, disse eu! Não me sai da cabeça, a sensação de ver a tua sms, ali, mm à frente dos meus olhos...e o coração acelerou, o sorriso parou e pensei:
"mas sim, claro... já não é assim que te sentes? DELE? Não é com ele que acordas todos os dias, te deitas e abraças pela noite fora? E quando o dia não pára, não é a pensar nele que páras para sorrir? ..."
SIM... disse eu, porque sinto esta felicidade ímpar que já tinha desistido, que já tinha pensado não ser para mim...SIM, quero ser tua, ainda que não precise de oficializar porque é assim que me venho sentindo desde que entraste de mansinho na minha vida...
Tomaste-a para ti e eu deixei que cuidasses dela porque me fazes sentir segura, porque ainda que não saiba o que é estar envolvida os teus braços, eu sei, já, como é o teu abraço, o teu beijo...
E só cresce este desejo de confirmar tudo o que me fazes sentir de longe, de mansinho, sempre com imenso carinho!
aliás, na cabeça há...mas o coração... ganhou uma vontade própria que já não controlo! SIM, disse eu! Não me sai da cabeça, a sensação de ver a tua sms, ali, mm à frente dos meus olhos...e o coração acelerou, o sorriso parou e pensei:
"mas sim, claro... já não é assim que te sentes? DELE? Não é com ele que acordas todos os dias, te deitas e abraças pela noite fora? E quando o dia não pára, não é a pensar nele que páras para sorrir? ..."
SIM... disse eu, porque sinto esta felicidade ímpar que já tinha desistido, que já tinha pensado não ser para mim...SIM, quero ser tua, ainda que não precise de oficializar porque é assim que me venho sentindo desde que entraste de mansinho na minha vida...
Tomaste-a para ti e eu deixei que cuidasses dela porque me fazes sentir segura, porque ainda que não saiba o que é estar envolvida os teus braços, eu sei, já, como é o teu abraço, o teu beijo...
E só cresce este desejo de confirmar tudo o que me fazes sentir de longe, de mansinho, sempre com imenso carinho!
E apesar de todos os "ses" .... antes quero saber-te meu, quero ser tua... vou deixar a vida revelar-se para nós..
Confissões I
Porque estou viciada neste música... http://youtu.be/cAJ2HK2Epqs
e ela só me leva para junto de ti..ainda que as nossas lembranças sejam "eletrónicas"!
Senti a tua falta ontem no meu serão.. viciaste - me em ti, nas nossas conversas, mesmo naquelas que não dizemos nada de jeito e o sono já fale mais alto...
Estou viciada nesta música como estou agarrada ao tanto que me dás... começa a não chegar...começa a ser pouco... e por isso quando recebo menos já me queixo, por isso quando quebramos as rotinas que já temos, ainda que muito no início, sinto ainda mais saudade do que nunca tive contigo...
Hoje, neste dia especial para mim fazes parte dele como nunca imaginei... e mesmo cheia de sono ando com um sorriso nos lábios a pensar em tudo o que me disseste às tantas da manhã de ontem, no que me tens dito todos os dias e, mesmo, quando nada dizes....
Descobri um Rui Veloso inspirado... cantas mal? sim, mas adoro ouvir te com essa alma apaixonada... e é bom começar a conhecer as tuas loucuras, os teus hábitos, e acima de tudo sentir que me incluis em todos os teus momentos! E não sabes o quanto isso faz a diferença para que me sinta cada vez mais perto de ti... Nem sabes o que significa para mim saber que onde quer que estejas tens espaço e tempo para mim... E aos 33 és o meu melhor presente, mesmo distante!
e ela só me leva para junto de ti..ainda que as nossas lembranças sejam "eletrónicas"!
Senti a tua falta ontem no meu serão.. viciaste - me em ti, nas nossas conversas, mesmo naquelas que não dizemos nada de jeito e o sono já fale mais alto...
Estou viciada nesta música como estou agarrada ao tanto que me dás... começa a não chegar...começa a ser pouco... e por isso quando recebo menos já me queixo, por isso quando quebramos as rotinas que já temos, ainda que muito no início, sinto ainda mais saudade do que nunca tive contigo...
Hoje, neste dia especial para mim fazes parte dele como nunca imaginei... e mesmo cheia de sono ando com um sorriso nos lábios a pensar em tudo o que me disseste às tantas da manhã de ontem, no que me tens dito todos os dias e, mesmo, quando nada dizes....
Descobri um Rui Veloso inspirado... cantas mal? sim, mas adoro ouvir te com essa alma apaixonada... e é bom começar a conhecer as tuas loucuras, os teus hábitos, e acima de tudo sentir que me incluis em todos os teus momentos! E não sabes o quanto isso faz a diferença para que me sinta cada vez mais perto de ti... Nem sabes o que significa para mim saber que onde quer que estejas tens espaço e tempo para mim... E aos 33 és o meu melhor presente, mesmo distante!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
33
Agora é que é...
o primeiro momento,
o primeiro sopro,
a primeira brisa
o primeiro minuto de uma imensa hora
que chega sem esperar
sem perguntar:
é agora?
é agora..
mas será esta a melhor hora?
sei da imensidão
que pode estar para além desta ...
primeira idade
tenho que acreditar que
o melhor ainda virá
que o melhor
está por aí num sopro qualquer
e que me aguarda
com a mesma curiosidade
com que eu espero...
CFV
o primeiro momento,
o primeiro sopro,
a primeira brisa
o primeiro minuto de uma imensa hora
que chega sem esperar
sem perguntar:
é agora?
é agora..
mas será esta a melhor hora?
sei da imensidão
que pode estar para além desta ...
primeira idade
tenho que acreditar que
o melhor ainda virá
que o melhor
está por aí num sopro qualquer
e que me aguarda
com a mesma curiosidade
com que eu espero...
CFV
sábado, 2 de fevereiro de 2013
I don´t even Know you...
Há muito que te sonhei para mim
não sabia quem eras
o teu nome
ou sequer os contornos da tua face...
mas sei que te sonhei há muito
num sonho perdido de menina - mulher
que mais não desejava do que apenas sentir -se amada!
não sei se és tudo..
não sei se continuarás a ser este sonho
que lentamente entrou no meu mundo
fazendo me sentir, cada vez mais, como a Maggie do filme City of Angels:
"I wait all day just hoping for one more minute with you, and I don’t even know you."
...
o teu cheiro desconhecido e ao mesmo tempo presente
os teus braços distantes que me envolvem e
trazem a saudade do que nunca tive
as tuas palavras que sempre acompanham gestos
sentidos
trazem siginificados à minha vida
sentimentos que julgava perdidos
e cresce a vontade de saber-te mais
sonhar-te noite após noite
e arrrancar-te de um desejo antigo
e buscar-te só para mim!
CFV
I Want you
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Consequências
Neste turbilhão que sempre foi a vida
houve momentos como este...
uma indefinição que aperta
que corta por dentro,
nos consome até às entranhas!
É duro o caminho da vida
sempre com joguinhos
a confundir-nos
a atirar -nos os medos e as dúvidas
bem à frente de cada passo!
E cada passo se torna mais curto,
mais pesado, mais inseguro!
E cada olhar em frente
vê com crescente receio
um nevoeiro que se aproxima
a cada passada fica mais perto, mais escuro
até que tropeçamos...
e zás!
mesmo em cima de sentimentos que queriamos ter esquecido!
caímos em cima do medo, do passado que não queremos mais...
já por ali passámos uma e outra vez..
já tropeçámos uma vez atrás da outra
já caímos tantas vezes que o corpo pede que simplesmente desista...
"PARA! Deixa te ficar... "
e só o peso deste pensamento ata-te as mãos e os pés
amordaça- te e nem gritar consegues...
De repente,
um sentimento vivido demasiadas vezes
um pensamento repetido
e ficas preso no meio da escuridão
quieto e mudo numa imensidão...
Queres mas não consegues!
Vais desaparecendo aos poucos
no meio daquele vazio
que se tornou o teu caminho
vais -te anulando
para não sentires mais
para não tropeçares mais
para nunca mais caires
e vais- te esquecendo
vais -te deixando estar..
e o tempo que não para
a vida que não fica à tua espera
passa-te ao lado...
quer - te de volta e tu já não sabes como voltar!
houve momentos como este...
uma indefinição que aperta
que corta por dentro,
nos consome até às entranhas!
É duro o caminho da vida
sempre com joguinhos
a confundir-nos
a atirar -nos os medos e as dúvidas
bem à frente de cada passo!
E cada passo se torna mais curto,
mais pesado, mais inseguro!
E cada olhar em frente
vê com crescente receio
um nevoeiro que se aproxima
a cada passada fica mais perto, mais escuro
até que tropeçamos...
e zás!
mesmo em cima de sentimentos que queriamos ter esquecido!
caímos em cima do medo, do passado que não queremos mais...
já por ali passámos uma e outra vez..
já tropeçámos uma vez atrás da outra
já caímos tantas vezes que o corpo pede que simplesmente desista...
"PARA! Deixa te ficar... "
e só o peso deste pensamento ata-te as mãos e os pés
amordaça- te e nem gritar consegues...
De repente,
um sentimento vivido demasiadas vezes
um pensamento repetido
e ficas preso no meio da escuridão
quieto e mudo numa imensidão...
Queres mas não consegues!
Vais desaparecendo aos poucos
no meio daquele vazio
que se tornou o teu caminho
vais -te anulando
para não sentires mais
para não tropeçares mais
para nunca mais caires
e vais- te esquecendo
vais -te deixando estar..
e o tempo que não para
a vida que não fica à tua espera
passa-te ao lado...
quer - te de volta e tu já não sabes como voltar!
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
DESCOBRI
Se não sabemos quem somos, como podemos ter certezas?
Cheguei ao ponto de não saber se o que sinto é uma mentira, se o que defendo e penso é só uma coisa do momento e que logo a seguir vou pensar diferente!
Acho que isso se deve ao facto de já me ter enganado muitas vezes acerca de muitas coisas na vida...
Acho que é a fase um: estou a ficar maluca! :)
Eu que sempre fui de certezas, muitas quase inabaláveis...e a vida mostrou me que nada sei!
E agora?
Eu sempre fui insegura, é certo, mas nunca como agora! É como se eu me tivesse tornado uma pessoa pouco confiável e ter de viver com essa pessoa todos os dias, porque não posso fugir dela, afastar-me simplesmente...pois claro, se sou eu...
Também sei que todos as rejeições ao longo do meu caminho é que me deixaram assim: se as pessoas que se envolveram comigo não gostaram de mim o suficiente para ficar, então quem sou eu?
Tenho a plena consciência de que não vou aguentar mais rejeições, que isso me atirará para um buraco tão escuro que não vou consegui sair de lá!
E, na verdade, concluo, tristemente, que só queria alguém que me amasse, que sou igualzinha a milhões de pessoas... Mas eu? logo eu? Que sempre quis precisar só de mim! É mais um revés que vida me dá!
Sim, vejo uma relação como uma dependência que criamos pela necessidade de nos sentirmos amados, cuidados...mas devia ser suficiente sentirmos que somos capazes disso, em nós mesmos, por nós mesmos!
Gosto muito mais de mim sozinha! Mas, em todo o caso, é como se não conseguisse fugir disso!
E, na verdade, concluo, tristemente, que só queria alguém que me amasse, que sou igualzinha a milhões de pessoas... Mas eu? logo eu? Que sempre quis precisar só de mim! É mais um revés que vida me dá!
Sim, vejo uma relação como uma dependência que criamos pela necessidade de nos sentirmos amados, cuidados...mas devia ser suficiente sentirmos que somos capazes disso, em nós mesmos, por nós mesmos!
Gosto muito mais de mim sozinha! Mas, em todo o caso, é como se não conseguisse fugir disso!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Há dias em que detesto o mundo, simplesmente..
e começa assim:
um burburinho crescente
vem do fundo do meu ser, das minhas entranhas
borboletas no estômago
lágrimas que querem correr por mim abaixo
e um enjoo
cheia,
farta..
as borboletas parecem enxames,
picadas... e contorço-me porque....
depois já detesto o que sinto
já só quero fugir de mim
porque me odeio
quero reinventar-me,
ser outra, despir esta pele, lavar a alma
renascer...
mas não sei como...
É tanta a escuridão,
um vazio completo
cheio de dúvidas e medos...
E sei o que há em mim agora
estilhaços, recantos, fantasmas vivos
perdas que não se transformaram em ganhos!
Sei o que há em mim sempre...
porque nunca me encontrei!
Sei que já nasci errada
nunca pertenci a lado algum
a ninguém,
muito menos a mim mesma...
cresci sem saber quem sou
cresci sem crescer
e agora sei o que há em mim
vidros que piso a cada passo
uma luz apagada que me guia
a escuridão,
a dor...
Quero sair daqui
deste redemoinho de pensamentos
de sentidos estranhos
de ecos ensurdecedores...
irreais sentimentos
que cortam o ar que respiro...
quero desaparecer
deste infindável lamento...
dar a volta
descobrir-me!
Mas não sei como
nunca saberei,
porque o tempo nunca parou para mim
porque o tempo sempre me odiou
e nunca me disse:
"Para onde vais?
Não vás por aí..."
Ou se disse,
não ouvi
e fui, segui...
E agora sei bem que sempre houve em mim
um tempo inútil
perdido
uma escada sem fim
e no fim de tudo
um destino por cumprir..
Nunca lá chegarei!
hei-de partir como vim
errada
enjoada
estilhaçada...
hei-de partir
por descobrir...
CFV
e começa assim:
um burburinho crescente
vem do fundo do meu ser, das minhas entranhas
borboletas no estômago
lágrimas que querem correr por mim abaixo
e um enjoo
cheia,
farta..
as borboletas parecem enxames,
picadas... e contorço-me porque....
depois já detesto o que sinto
já só quero fugir de mim
porque me odeio
quero reinventar-me,
ser outra, despir esta pele, lavar a alma
renascer...
mas não sei como...
É tanta a escuridão,
um vazio completo
cheio de dúvidas e medos...
E sei o que há em mim agora
estilhaços, recantos, fantasmas vivos
perdas que não se transformaram em ganhos!
Sei o que há em mim sempre...
porque nunca me encontrei!
Sei que já nasci errada
nunca pertenci a lado algum
a ninguém,
muito menos a mim mesma...
cresci sem saber quem sou
cresci sem crescer
e agora sei o que há em mim
vidros que piso a cada passo
uma luz apagada que me guia
a escuridão,
a dor...
Quero sair daqui
deste redemoinho de pensamentos
de sentidos estranhos
de ecos ensurdecedores...
irreais sentimentos
que cortam o ar que respiro...
quero desaparecer
deste infindável lamento...
dar a volta
descobrir-me!
Mas não sei como
nunca saberei,
porque o tempo nunca parou para mim
porque o tempo sempre me odiou
e nunca me disse:
"Para onde vais?
Não vás por aí..."
Ou se disse,
não ouvi
e fui, segui...
E agora sei bem que sempre houve em mim
um tempo inútil
perdido
uma escada sem fim
e no fim de tudo
um destino por cumprir..
Nunca lá chegarei!
hei-de partir como vim
errada
enjoada
estilhaçada...
hei-de partir
por descobrir...
CFV
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
bad feelings
Se é bom? É...
sentimo-nos vivos? Sim...
Acordamos com pele de galinha
porque antes de nos lembrarmos
já sonhámos
o coração inquieto, aos pulos
os olhos que insistem em sorrir
e as mãos...
essas experimentam o frio e o quente
o desejo tansformado em realização ...
circula por elas, uma corrente de emoções
que nos fazem duvidar tanto...
e de repente ficam enxangues,
o corpo treme,
e em simultâneo paralisa
fecham-se os olhos e nada
é toda uma escuridão
que nos traz o vazio de volta ao coração...
porque tudo não passou de uma grande ilusão
meros castelos construídos no ar
um sopro que os fez cair
e de volta à realidade!
CFV
sentimo-nos vivos? Sim...
Acordamos com pele de galinha
porque antes de nos lembrarmos
já sonhámos
o coração inquieto, aos pulos
os olhos que insistem em sorrir
e as mãos...
essas experimentam o frio e o quente
o desejo tansformado em realização ...
circula por elas, uma corrente de emoções
que nos fazem duvidar tanto...
e de repente ficam enxangues,
o corpo treme,
e em simultâneo paralisa
fecham-se os olhos e nada
é toda uma escuridão
que nos traz o vazio de volta ao coração...
porque tudo não passou de uma grande ilusão
meros castelos construídos no ar
um sopro que os fez cair
e de volta à realidade!
CFV
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Pronto!
Não devíamos ser escravos de nós mesmos
quanto mais do dinheiro ou da profissão...
devíamos poder estar com quem queremos,
devíamos ser obrigados, sim,
a amar de perto a nossa família , os amigos!
Que haja distância, porque não?
mas só a que criamos,
porque queremos!
Devíamos construir um muro
e do lado de lá,
deixar a saudade, as lágrimas, o medo, a culpa, e as indecisões...
devíamos ser maiores que todos os que se acham intangíveis
porque podemos derrubá-los, vencê-los
devíamos ser obrigados, sim,
a ser grandes o suficiente
para podermos falar como sentimos,
e sentir o que falamos!
PORQUE SIM!
E se eu não quiser ir por aí
não vou
porque, e simplesmente,
não quero!
quanto mais do dinheiro ou da profissão...
devíamos poder estar com quem queremos,
devíamos ser obrigados, sim,
a amar de perto a nossa família , os amigos!
Que haja distância, porque não?
mas só a que criamos,
porque queremos!
Devíamos construir um muro
e do lado de lá,
deixar a saudade, as lágrimas, o medo, a culpa, e as indecisões...
devíamos ser maiores que todos os que se acham intangíveis
porque podemos derrubá-los, vencê-los
devíamos ser obrigados, sim,
a ser grandes o suficiente
para podermos falar como sentimos,
e sentir o que falamos!
PORQUE SIM!
E se eu não quiser ir por aí
não vou
porque, e simplesmente,
não quero!
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
amarras!
Presa a confusões
que se libertam
umas, atrás das outras....
um passo à frente,
dois atrás...
um espírito embriagado
que se afunda em mundos e fundos!
Amarras invisíveis
que esmagam este,
já apertado coração..
surgem sempre que
surge a vontade,
a libertação,
como que a lembrar que
não há bela sem senão!
que se libertam
umas, atrás das outras....
um passo à frente,
dois atrás...
um espírito embriagado
que se afunda em mundos e fundos!
Amarras invisíveis
que esmagam este,
já apertado coração..
surgem sempre que
surge a vontade,
a libertação,
como que a lembrar que
não há bela sem senão!
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Aperto
Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...
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E quando o impossível é tangível? Quando o inominável é verbo E o inenarrável é grito? Quando o silêncio se veste O impossível acontece! Es...
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Minha querida liberdade, "A cada esquina um amigo" Na madrugada mais bela Porque tantos esperaram Espreita agora, a cada esquina...
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Do nada E em tudo Sentes o fim de um tempo E o futuro no presente... O que virá? Quando e como será? Fica ali aquele nó na garganta Um burbu...