e revejo-me nela,
despedaçada
confusa
misturada na paisagem...Toda eu sou feita de chuva...
E é como se, de repente,
a minha alma tivesse
transformado e abraçado
tudo o que me rodeia!
Lá fora como cá dentro
todas as ruas são labirintos
feitas de um cinzento escuro
que não deixa passar luz
para derreter o que sinto!
Lá fora como cá dentro
ficou esta espera
cega
pelo arco-íris
que teima em não aparecer...
A chuva escureceu o dia
e o dia não deixa, sequer, prever
o brilho tímido da lua!
Ela está em tudo o que é meu
pois toda eu sou feita de chuva...
CFV
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